O Hipocampo localiza-se no lobo temporal, sendo responsável
para a consolidação de novas informações. O hipocampo encarrega-se de alguma
forma, de coordenar o estabelecimento de novas ligações entre neurônios dos
circuitos cerebrais que estarão envolvidos na retenção permanente das
informações.
Pessoas com lesão bilateral do hipocampo podem lembrar de
fatos antigos e são capazes de manter na memória operacional a informação ou
experiência que esteja acontecendo naquele momento. Porém, no momento que se
envolvem em outra atividade cognitiva, já não se lembram mais do que ocorreu há
poucos minutos. Perdem a capacidade de estabelecer novos registros e permanecem
definitivamente, apenas com os conhecimentos adquiridos até o momento em que
tenha ocorrido a lesão hipocampal.
Sobre tumores cerebrais seria INCORRETO dizer que:
a) A disfunção cognitiva é uma manifestação comum de apresentação do tumor cerebral.
b) Os tumores que mais comumente produzem síndromes cerebrais generalizadas são os gliomas, que surgem nos lobos frontais ou temporais, ou no corpo caloso, e inicialmente dão origem a muitos sinais neurológicos difusos.
c) Os tumores cerebrais produzem demência e síndromes relacionadas por uma combinação de efeitos locais e difusos, incluindo edema, compressão de estruturas cerebrais adjacentes, pressão intracraniana aumentada e alteração de fluxo sanguíneo cerebral.
d) Os tumores e o edema associado são bem mais vistos com TC ou RM, que podem sugerir a natureza do tumor. Se TC ou A RM não são suficientemente características para sugerirem uma terapia apropriada, uma biopsia cerebral pode ser necessária para diagnóstico.
Resposta: B
Os tumores cerebrais primários mais comuns são os gliomas,
que têm início nas células gliais. Existem vários tipos de gliomas:
Astrocitoma – Tumor que deriva das células
gliais em forma de estrela, designadas por astrócitos. Nos adultos, os
astrocitomas desenvolvem-se mais frequentemente no cérebro. Nas crianças,
surgem geralmente no tronco cerebral, cérebro e cerebelo. O astrocitoma de grau
III é habitualmente designado por astrocitoma anaplásico. O astrocitoma de grau
IV é frequentemente designado por glioblastoma multiforme.
Glioma do tronco cerebral – Este tipo de tumor
surge na zona inferior do encéfalo. Os gliomas do tronco cerebral são
diagnosticados sobretudo em crianças pequenas e adultos de meia-idade.
Ependimoma – Tumor que se desenvolve a partir
das células que revestem os ventrículos ou o canal central da espinal medula.
Desenvolvem-se mais frequentemente em crianças e adultos jovens.
Oligodendroglioma – Este tumor raro tem origem
nas células que constituem a substância adiposa que envolve e protege os
nervos. Em geral, estes tumores surgem no cérebro. A sua progressão é lenta e
habitualmente não se disseminam para os tecidos cerebrais adjacentes. São mais
frequentes em adultos de meia-idade.
Existem alguns tipos de tumores cerebrais que não têm origem
nas células gliais, tais como:
Meduloblastoma – Este tumor tem origem no
cerebelo. É o tumor cerebral mais comum em crianças, sendo, por vezes,
designado por tumor neuroectodérmico primitivo.
Meningioma – Este tumor desenvolve-se nas
meninges. Habitualmente, o seu crescimento é lento.
Schwannoma – Este tumor raro desenvolve-se a
partir de uma célula de Schwann. Estas células revestem o nervo que controla o
equilíbrio e a audição. Este nervo está localizado no ouvido. Este tumor também
é designado por neuroma acústico e ocorre mais frequentemente em adultos.
Craniofaringioma – Este tumor cresce na base do
encéfalo junto à glândula pituitária. Este tipo de tumor ocorre mais
frequentemente em crianças.
Tumor de células germinais do cérebro – Este
tumor tem origem nas células germinais. A maioria dos tumores de células
germinais no encéfalo ocorrem em pessoas com menos de 30 anos. O tipo de tumor
de células germinais cerebral mais comum é o germinoma.
Tumor da região pineal – Este tumor cerebral
raro desenvolve-se na glândula pineal ou perto dela. A glândula pineal está
localizada entre o cérebro e o cerebelo.
Tumores Cerebrais Secundários
Quando o cancro atinge outra zona do organismo, a partir do
seu local de origem, o novo tumor tem o mesmo tipo de células e o mesmo nome
que o tumor de origem. Um cancro que se dissemina para o encéfalo, a partir de
outra parte do corpo, é diferente do tumor cerebral primário. Quando as células
cancerígenas se disseminam para o encéfalo, a partir de outro órgão (ex.:
pulmão ou mama), o tumor passa a receber a designação de tumor secundário ou
tumor metastizado. Os tumores cerebrais secundários são muito mais comuns do
que os tumores primários.
Nem pedi autorização para postar o texto aqui, mas como deixar essa maravilha de fora??? O brincar com as palavras e paralelamente a isto trazer toda uma explicação científica... Realmente, as palavras são gatilhos, nos levam à imaginação, à associações, à buscas neurais...
Palavras são gatilhos que disparam experiências dentro de nós. Por isso, é
preciso cuidar muito bem delas, sabem?
Por exemplo,
hipermutantasquitilionário. Se você der uma busca por ela nos mecanismos da
internet, encontrará... NADA. Nenhum resultado, nadiquinha mesmo! Eu sei. Eu fiz
isso agorinha. :(
Mas o cérebro não faz isso, faz? Dizer "Not found / não
encontrado". Não senhor, nao faz.
Aposto que você já pensou em alguma
coisa. Qualquer coisa.
Vamos ver, se é HIPER e, ainda por cima, MUTANTAS,
é muito! Aliás, mais que muito, é muitão, certo? E acertou!
Outra coisa,
se tem quitilionário, tem dinheiro nessa história, certo?
Certissississimo!
Viu? Seu cérebro é melhor que Google, Yahoo, Bing e
tooooda a internet junta!
Por que a palavra hipermutantasquitilionário
existe. Existe sim! Eu a aprendi quando tinha 9 anos de idade, lendo os gibis do
Pato Donald!
Toda literatura tem seu valor, no seu devido tempo
;-)
Tenta agora com outra. A palavra agora é uma das minhas favoritas pra
brincar de mecanismos de busca do cérebro: BUCENTAuro.
Baita sacanagem
minha colocar as primeiras letras dessa palavra em caixa alta, né? É... eu sei.
Mas a verdade é que, se você nunca fez esse exercício comigo (ou com o Victor
Mirshawka Jr.), não sabe o que é. Então, seu cérebro usa os princípios de
funcionameto neurológicos que tem e se vira como pode.
Ele faz assim ó,
"prestenção":
Ele "pega" o princípio da RADIÂNCIA, ou seja, "bota" a
palavrinha no centro e no foco da busca e sai radiando pra tudo quanto é lado
até encontrar algo que seja minimamente parecido com ela. E quem riu, assim que
leu, sabe exatamente o que ele encontra primeiro... ah, sabe! Não vou escrever
aqui porque é uma palavra não publicável por senhorinhas de 50 anos como eu, mas
que sabem, sabem.
Ele faz isso por causa de outro princípio de funcionamento
dele…
A associação de idéias, também conhecida por neuroassociação.
Você veja, o cérebro é NEUROASSOCIATIVO. O tempo todo (não espanta que
pensar canse tanto…) E, por associação, ele vai pensar em algum animal beeeem
antigo, tipo dinossauro, ou em algum animal mitológico, tipo centauro ou
minotauro - de qualquer forma uma mistura de 2 "seres", e mais uma vez, estará
certo!
'Tá lá na wikipédia: O Bucentauro era a galera oficial de estado
do Duque (Doge) de Veneza, na qual ele embarcava uma vez por ano, no dia da
Ascensão, para celebrar e festa da união de Veneza com o mar. Chamava-se assim
por causa da cabeça do animal mitológico, metade boi, metade cavalo que adornava
a proa desse tipo de embarcação.
Mas, porque, cargas d'água, ele associa
à estas coisas e não a outras zilhares de coisas quaisquer que estão na sua
cabeça?
Por causa de outro princípio de funcionamento:
A lei da
probabilidade ou CADEIAS NEURAIS, ou cicatrizes neurais ou redes neurais ou
engramas (ah, desencana, você também tem um nome e um monte de apelidos…).
Esse principio faz com que o cérebro busque o significado mais provável
dentre os que foram mais repetidos, registrados, reforçados, no decorrer de
nossa vida.
Aíííííííí…. ele vai lá e "bota" significado na
coisa.
SIGNIFICÂNCIA, então, é outro dos princípios de funcionamento do
cérebro.
O computador (e mesmo a internet) não conseguem dar
significados às coisas. A gente (o programador) é que faz isso. Ó que lindo. Uma
coisa em que a máquina - ainda - não pode nos substituir - hehe.
Tem
mais, mas junta isso tudo: Radiância, Neuroassociatividade, Cadeias neurais e
Significância, memoriza e pronto! Você já é QUASE um neurocientistazinho,
recém-nascido. Por favor, eu disse QUASE. Não confundamos os aventureiros - como
eu - que pesquisam até a ufa esse negócio, com os camaradas que ficam quase 15
horas por dia com a "fuça" metida nos microscópios e telas de resultados de
Ressonâncias Magnéticas Funcionais. ESTES sim, são neurocientistas. Como Miguel
Nicolelis, Erik Kandel, Antonio Damásio, Oliver Sacks, Roberto Lent, Suzana
Herculano-Houzel e tantos outros. Eu só estudo o que eles
descobriram.
Mas, eu dizia mesmo o quê? Ah, lembrei!
PALAVRAS SÃO
GATILHOS QUE DISPARAM EXPERIÊNCIAS DENTRO DE NÓS. Por que elas têm
significância, entende?
Por isso é preciso cuidar bem delas; lavá-las, de
quando em vez. É, lavá-las.
Escuta só essa preleção poética da Filósofa
Viviane Mosé.
Ah, que delícia a Ciência com Arte… Como amplia a
consciência mais rápido… (suspiro).
Beijos e tchau que agora vou
trabalhar um pouquinho… Eu tenho uma palestra pra apresentar no #CBTD12,
lembra…? ;-)
Bom vídeo pra você!
Mas, espera só um meio minuto! Já ia
me esquecendo! Hipermutantasquitilionário é o que o Tio Patinhas é ;-)
Não é superhipermegaesplendivilhoso? Diria o melhor criador de palavras
que eu conheço e admiro: O Tigrão do Ursinho Poh.
Já aconteceu com você de
estar vivendo um dia maravilhoso e do nada chega um indivíduo que com apenas um
simples comentário, te deixa com aquela sensação de tristeza. Estragou seu dia!
Pois é, a população do
planeta atingiu 7 bilhões (7 mil milhões) de pessoas e por que damos tanta ênfase
ao que apenas uma diz?
Certa vez comentando um fato
a uma amiga e relatando como estava me sentindo a respeito daquilo, a pessoa
que me ouvia simplesmente disse: - Por que você dá tanto poder a esta pessoa! Que
balde de água fria! E, sinceramente a partir daí comecei a perceber que as
pessoas só tem o poder que damos a elas. Mas, não é fácil pensar assim, pois às
vezes é preciso respirar fundo, contar
até dez e engolir o “nó” preso na garganta.
Entretanto, ouvir os que os
outros nos dizem é algo vital para o ser humano, pois é através do olhar do
outro que nos percebemos como indivíduos. Somos seres de interação social. Mas, quando o assunto em questão mexe com nossos valores e crenças, aí sim, estamos
diante de um grande dilema, MacKay (2000, p.18) traz todo um repertório do porque é importante ouvir e ser ouvido,
É cabível que ao ouvir suas crenças mais arraigadas,
sendo alvo de críticas, você se sinta ofendido e pessoalmente ameaçado. Ouvir é
inegavelmente perigoso, uma vez que pode prejudicar sua autoimagem e mudar
efetivamente sua maneira de ser. Tal risco, entretanto, pode valer a pena.
Reflita por um momento sobre as palavras de Elton Mayo, particularmente
adequadas a esse contexto: “Um amigo de verdade, uma pessoa que nos compreende
e que se dá o trabalho de ouvir nossos problemas, é capaz de alterar toda nossa
visão de mundo”.
Entretanto ao ouvirmos uma
crítica, nos sentimos ameaçados e dentro de nós estas explosões emocionais acionam
nosso estado de alerta e recruta o resto do cérebro para o seu plano de
emergência. E isso tudo acontece na amígdala,
um centro no sistema límbico.
Nos seres humanos, a
amígdala vem do grego e significa amêndoa, é um feixe em forma de amêndoa, de
estruturas interligadas situado acima do tronco cerebral, próximo à parte
inferior do anel límbico. Há duas amígdalas, uma de cada lado do cérebro.
Em alguns momentos quando
não conseguimos ter a maturação cerebral para lidar com determinadas situações perdemos
o “controle” e explodimos com alguém – com parentes, colegas de trabalho, no
trânsito... – e depois ficamos até perplexos com as nossas próprias atitudes
irracionais.
Os sinais que vêm dos
sentidos permitem que a amígdala faça uma varredura de toda experiência, em
busca de problemas. Isso a põe num poderoso posto na vida mental, alguma coisa
semelhante a uma sentinela psicológica, desafiando cada situação, cada
percepção, com apenas um tipo de pergunta em mente, a mais primitiva: É alguma
coisa que odeio? Isso me fere? Alguma coisa que temo? Se for esse o caso – um
Sim – a amígdala reage instantaneamente, como um fio de armadilha neural,
telegrafando uma mensagem de crise para todas as partes do cérebro.
Os sentimentos em linha
direta à amígdala são os mais primitivos, grosseiros e poderosos, e acaba por
explicar o poder da emoção para esmagar a racionalidade. Enquanto a amígdala
nos lança à ação, o neocórtex (racional) ainda está pensando qual o plano mais
adequado!
Portanto, diante de uma
crítica, mantenha a calma e pense nas seguintes questões:
1. Nunca iremos satisfazer a
todos- Quando você percebe que algumas pessoas nunca ficarão satisfeitas, você
passa a ver essas críticas como a minoria e não irá mais levá-las tão a sério.
2. Tristeza adora companhia-
Infelizmente existem pessoas que adoram criticar os outros, é um vício... Quando
perceber que alguma dessas pessoas está te criticando, não se deixe abalar pela
crítica. Na verdade, se distancie o máximo possível delas que eventualmente os
críticos se cansarão de serem ignorados e seguirão em frente.
3. Algumas vezes é melhor
não fazer absolutamente nada- Tentar argumentar com os críticos normalmente só
alimenta seus egos, o que acaba aumentando as críticas. Existe um grande ditado
que diz “A melhor resposta para um tolo é o silêncio”.
4. Tente ouvir a crítica- Por
mais que seja difícil ouvir críticas, pode ser que haja um pouco de verdade
naquilo, então observe o que está sendo dito. Preste atenção para a proporção
de pessoas que discordam de você. Se mais de metade do seu círculo de
influência discorda de você, talvez você esteja errado. Porém, se o número de
críticos for menor, tipo uns 10%, provavelmente você está no caminho certo.
5. Lembre-se: Crítica =
Progresso- Receber críticas pode ser visto como um sinal de progresso. Se você
não é muito conhecido, dificilmente será criticado, a não ser que seja por
familiares e amigos. Na verdade, as pessoas perceberem você ao ponto de criticá-lo
é sinal de progresso.
Você já parou alguma vez para observar as nuvens e perceber que elas podem adquirir formas diferentes? Alguns veem animais, outros rostos e formas de pessoas, mas a verdade é que podemos enxergar este fenômeno em diversos objetos. Isso tem sua origem em nossa arquitetura neural, pois apesar de usarmos os nossos olhos para ver o mundo, nós realmente vemos utilizando nosso cérebro. O fenômeno neuropsicológico pelo qual o cérebro
interpreta as imagens vagas como aquelas específicas é chamado de pareidolia.
O exemplo mais comumente conhecido é o do reconhecimento
de rostos e formas nas nuvens quando somos crianças. O termo Pareidolia vem do
grego vernacular “para” (ao lado, com) e “eidōlon” (diminutivo de “eidos” ou,
imagem) e é uma das formas conhecidas fenomologicamente como “apofenias” (ou
apophenias).
Conforme Dalgarrondo ( 2008,
p. 120) o termo pareidolias caracteriza-se por
... imagens visualizadas voluntariamente a partir de
estímulos imprecisos do ambiente. Ao olhar uma nuvem e poder ver nela um gato
ou um elefante, a criança está experimentando o que se denomina pareidolia.
Da mesma forma, ocorre pareidolia ao se olhar uma folha com manchas imprecisas
e, por meio de esforço voluntário, visualizar nessas manchas determinados
objetos. Ambas as formas de percepção artificialmente modificadas devem ser
classificadas como pareidolias.
Aqui há alguns rostos. Você consegue vê-los?
Quanto mais perto de nosso cotidiano e nossas crenças,
mais fácil e rápido somos “vítimas” da pareidolia, enxergando anjos em manchas
nas janelas, fantasmas em borrões da visão periférica, sorrisos em pias e
mensagens secretas em discos rodando ao contrário.
Muitas vezes não somos capazes de identificar algo, mas,
basta que nos seja insinuado para que nosso cérebro entre em desespero e comece
a recriar os padrões da imagem ou áudio para aplicar na insinuação.
O problema maior é quando as pessoas começam a acreditar
que a pareidolia não é um fenômeno psicológico e sim algo sobrenatural. Aí
começamos a ver peregrinações para adorar Maria em manchas nas janelas, Jesus
“projetando sua imagem” em qualquer mancha, líquido ou farelo, que acabam se
tornando objetos frutos de “milagres” e por aí vai.
Testes Psicológicos:
Dentro da área da Psicologia o teste de Rorschach[1] usa pareidolia para obter
insights sobre o estado mental de uma pessoa.É uma técnica de
avaliação psicológica pictórica, comumente denominada de teste projetivo, ou
mais recentemente de método de auto expressão. Foi desenvolvido pelo psiquiatra
suíço Hermann Rorschach.
Ele consiste de 10 pranchas com borrões de tintas coloridas
e preto e branco que possuem características específicas quanto a luminosidade,
ângulo, proporção, espaço, cor e forma. Essas características contribuem para a
rápida associação das imagens mentais que envolvem ideias e afetos, mobilizando
a memória de trabalho. consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as
dez pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas,
procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo. O teste
de Rorschach é amplamente utilizado em vários países.
Os desenhos apenas não são os originais utilizados nos testes psicológicos, apenas parecidos. Mas a foto ao lado é sim Hermann Rorschach
Quanto a aplicação, ela é feita individualmente, em
qualquer pessoa que tenha condições de se expressar verbalmente e que tenha
acuidade visual, de qualquer idade e nível sócio-econômico. As pranchas são
apresentadas uma por uma ao examinando que deve então dizer com o que acredita
serem parecidas as manchas. A partir dessas respostas, procura-se obter um
quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo, colocando a prova suas
funções psíquicas de percepção, atenção, julgamento crítico, simbolização e
linguagem.
Quanto a análise do teste, o avaliador deve decodificar
as respostas dadas que são classificadas através de um complexo sistema de
códigos sendo que cada resposta é vista sob quatro pontos diferentes:
èmodo
de percepção - se o borrão é visto como um todo ou como partes;
èdeterminante
– o aspecto importante do borrão como a forma, a cor, a impressão de movimento
e etc;
èconteúdo
- a figura descrita, se é um ser humano, um animal, uma parte do corpo humano,
uma planta e etc.
èoriginalidade
ou vulgaridade da resposta – se a resposta é, na população da pessoa que está
sendo testada, uma resposta comum ou rara.
Na interpretação desse teste são mostrados resultados
quanto a avaliação quantitativa da inteligência; a avaliação qualitativa da
inteligência; a avaliação da afetividade; as atitudes gerais como ambição,
sentimentos de inferioridade ou superioridade, agressividade, entre outros; o
humor; os traços neuróticos e os indícios de um diagnóstico psiquiátrico.
Através da base nesses dados o realizador do teste obtém
um perfil da personalidade da pessoa testada, entretanto o teste sozinho não
deve oferecer uma base sólida para o diagnóstico. Um fator importante para o
teste de Rorschach é saber que não existem respostas corretas, pois cada
resposta só obtém seu significado quando vista em conjunto, seus significados
variam também de acordo com a população do indivíduo testado, que sofre
influência da cultura sobre os padrões de percepção e interpretação.
O Rorschach é muito utilizado em diversas atividades
assim como entrevista de emprego, na neuropsicologia, em testes vocacionais, em
pesquisas antropológicas, na área organizacional, na área jurídica, entre
outras. É atraente porque é um teste diferente e interativo, que avalia como a
pessoa lida com novas tarefas, levando em consideração a forma como ela é capaz
de dar respostas rápidas, bem elaboradas, bem explicadas e com tranquilidade. A
prova também avalia a utilização dos diversos recursos que pode indicar se o
profissional é capaz de executar com competência e inteligência suas tarefas.
Fontes:
- DALGARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos
transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
[1] Hermann
Rorschach nasceu em Zurique, Suíça, em 08 de novembro de 1884. Rorschach
possuía uma incrível facilidade no aprendizado de línguas, além de reunir a
formação científica à cultura humanista, interessava-se por literatura e artes,
porém formou-se em medicina. Em 1912 apresenta sua tese em medicina, tendo como
tema: "As alucinações reflexas e fenômenos associados. No ano de 1911
inicia seus estudos e pesquisas com manchas de tinta; contudo sua preocupação
era mais ampla que o simples estudo da imaginação e fantasia, desejando obter
um método de investigação da personalidade, situando a interpretação das
manchas de tinta no campo da percepção e apercepção.
Nossos sonhos movimentam nossa vida! Fazem com que a águia que se encontra em nosso interior esteja sempre pronta para lançar voos sobre novos horizontes...
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e
perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da
criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho
do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem
meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus
sonhos".
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas
metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita,
sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a
existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor,
suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não
terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos
idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos
jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser
autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados
serem construtores de oportunidades.
Robert Winston (2006) afirma que o
reconhecimento de rostos está no centro de nossa vida social. Ser humano
significa viver e estabelecer relações com os outros. Se alguém não pode
reconhecer aqueles que estão ao seu redor, essa janela para o mundo está
fechada. A maioria de nós, felizmente é capaz de reconhecer dúzias, às vezes
centenas de rostos. E o cérebro faz isso do seguinte modo:
1.Uma pessoa vê um rosto que lhe parece
familiar, mas por algum motivo não identifica imediatamente de quem se trata. O
cérebro então registra os traços essenciais daquela imagem – olhos, o formato
da face e do nariz.
2. Com essas pistas, a
memória busca retratos aparentados. Assim, o cérebro compara a imagem que vê
com as lembranças de um ex-chefe, de um antigo amigo da família, de um primo
distante, de um professor dos tempos de colégio. Este último possui o mesmo
formato de rosto e tem nariz e cabelos iguais. Mas na imagem gravada na memória
o seu rosto aparece de barba.
3. Sem ter certeza absoluta,
o cérebro pode se decide pelo professor, cujo rosto é o mais parecido. A partir
daí surgem lembranças: a de que certa vez o professor ofereceu o auxílio em
alguma tarefa, a do rosto de sua amiga, a de que ele tocava violão - e tudo vai
reforçando a decisão de que é de fato o professor, só que sem barba.
4. Um computador não
chegaria a essa resposta, a menos que encontrasse dados idênticos na memória. Além
disso, processaria as informações uma por uma, enquanto na verdade o cérebro
pode acionar ao mesmo tempo milhões de lembranças arquivadas. Fonte: WINSTON, Robert. Instinto Humano: Como nossos impulsos primitivos moldaram o que somos hoje. São Paulo: Globo, 2006. Projeto Grupo Dois
A mente humana trabalha de forma estranha. Veja esta foto, por exemplo. O que você vê? Alguém com cara monstruosa e um rosto bonito? Agora, observe de alguns metros de distância do monitor...
Se lhe contarem um segredo e
pedirem para não contar para ninguém, você consegue?
Guardar um segredo é mais ou menos como mentir. As duas coisas
dependem do córtex pré-frontal, uma parte da frente do cérebro, conseguir
conter seu ímpeto de fazer sempre o mais fácil: falar a verdade. É isso mesmo:
contar a verdade, contar tudo, é a tendência natural do cérebro.
Quer experimentar? Então vamos lá: responda rápido e em voz alta
com uma mentira: Em que cidade você nasceu?
A primeira resposta que vem à cabeça é a verdade, aquela que seu
cérebro aprendeu com a experiência a associar às ideias "cidade",
"eu" e "nascer".
Ao encontrar a resposta verdadeira sem fazer esforço, as áreas
do seu cérebro que produzem a fala se preparam para dizer a verdade. Para
mentir, é diferente, bem mais complicado. O córtex pré-frontal tem que
conseguir eliminar a resposta verdadeira.
Depois tem que buscar no seu banco de dados cerebral uma
resposta alternativa: o nome de outra cidade, a mentira.
Essa busca exige o funcionamento de outras regiões que cuidam da
linguagem. Nessa confusão toda, uma parte do cérebro especializada em conflitos
é fortemente ativada.
É o córtex cingulado anterior. Ele chama nossa atenção para o
problema a resolver. No caso, pôr de lado a verdade, achar uma mentira, e ainda
não dar com a língua nos dentes.
Enquanto você mente ou esconde um segredo, é como se essa parte
do cérebro ficasse gritando: "mas eu sei que não é isso!!", o que
deixa qualquer um aflito.
Mas pelo menos para os segredos, a neurociência tem um
remedinho. Se você não aguenta guardar seu próprio segredo, mas não também não
quer que ele se espalhe por aí, conte para duas pessoas ao mesmo tempo. Você
chama as duas e conta tudo.
Assim elas poderão aliviar seu cingulado anterior falando sobre o segredo uma
com a outra e ele ficará a salvo dos outros por mais tempo.
Quem consegue entender a paixão e o amor... são sentimentos
que desafiam a neurociência. Dependendo da intensidade dos mesmos ficamos sem
controle de nossas próprias ações. Como diz o poeta: E quem um dia irá dizer que
existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe
razão?
No cérebro, ver a pessoa amada ou até mesmo uma fotografia dela ativa o nosso sistema de recompensa - que é o responsável pela mediação dos sistemas de euforia e prazer. Ele nos faz querer tudo o que é bom, e a paixão está incluída aqui. Dependendo dos indivíduos envolvidos, uma experiência de
paixão desenfreada pode provocar alteração de humor semelhante à provocada por
drogas como a cocaína e a anfetamina.
Através de neuroimagem funcional foram mapeadas regiões
cerebrais ativadas e desativadas durante a paixão e o amor. As áreas cerebrais
envolvidas passam a apresentar maior irrigação sanguínea, metabolismo mais
intenso e maior atividade dos neurônios. As estruturas cerebrais envolvidas na
paixão são a Amígdala e o Córtex pré-frontal. A amígdala é responsável pelos
nossos sentimentos primitivos, como medo, raiva, euforia, tristeza. O córtex
frontal é responsável pelo discernimento da razão.
Na fase inicial da paixão ativamos a Amígdala e desativamos
o córtex pré-frontal, portanto existe uma gama de sentimentos primitivos
misturados, com ausência total de razão. Essa turbulência emocional foi
denominada pelo psicólogo social Stanley Schachter de "estranho elixir da
paixão".
Outro estudo publicado na revista científica The Journal
of Nearophysiology, da Sociedade
Americana de Fisiologia, conclui que as sensações intensas
relacionadas ao amor se alojam no centro do cérebro, especificamente no núcleo
caudal e na área segmentar ventral. Tais regiões são responsáveis também pelo
sistema de recompensa cerebral. Elas são ativadas tanto pelo prazer que se
sente quando se mata a fome ou a sede, quanto pela satisfação experimentada por
um dependente químico ao consumir drogas.
Se o cérebro está apaixonado faz com que o coração comece a bater mais rápido, a pressão
arterial subir, as pupilas dilatar, a temperatura variar bruscamente, o
estômago apertar e as mãos tremer. Por uma questão de preservação da espécie,
portanto, o ser humano não foi programado para viver constantemente apaixonado.
"Se a paixão durasse muito tempo, o organismo entraria em colapso",
diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de
Campinas, em São Paulo.
Estima-se que a paixão seja um estado com data de validade
não superior a 36 meses, mas varia de pesquisa para
pesquisa. No entanto, observa-se que o fundamental é a paixão passar
naturalmente, o que acontece em alguns meses, com o cérebro descarregando menos
dopamina e reduzindo as endorfinas. O certo é que no auge da paixão as
alterações químicas são tão intensas e tão estressantes que, se durarem tempo
demais, o organismo entra em colapso.
Mas se tratando de amor, a neurociência ainda necessita
ampliar maiores estudos. A revista Superinteressante (maio-2010) descreve muito
bem estes estágios:
1º) Vivenciando a aproximação: Olhares que se encontram,
corpos que se comunicam, coisa de pele. Sim isso realmente existe, o corpo
percebe essa avalanche química através do cheiro. Aí, nos conectamos com
pessoas com identidade imunológica complementar a nossa.
2º) Do primeiro encontro a paixão: A partir deste momento,
depois da atração irresistível inicial, a química cerebral produz uma
turbulência de impulsos.
1. Começa
com atração sexual, com aumento da testosterona em ambos os sexos, inclusive
nas mulheres
2. Depois
vem a paixão avassaladora, um não vive sem o outro, o dia não começa enquanto
você não me telefonar, e ai o cérebro esta repleto de dopamina.
3. Depois
vem a ligação afetiva mais sólida o companheirismo, manifestado nas mulheres
pela ocitocina e nos homens pela vasopressina.
3º) Bem vindos ao Amor: Aqui é tudo bem mais complexo,
"Enquanto crescemos, vamos criando um conceito da pessoa por quem iremos
nos apaixonar", explica Semir Zeki, neurologista da University College
London e autor de estudos sobre o cérebro das pessoas apaixonadas.
Bom se quiserem passar por todas as fases acima, aqui vão umas dicas de estudos que ajudam a cultivar paixões
saudáveis que propiciam amores duradouros:
- Evitem brigas pelo telefone ou via internet. Quando
estamos pertinho, olho no olho a energia de paz prevalece;
- Exercite o senso de humor;
- Iniciem novas atividades em conjunto;
- Exercitar o perdão é fundamental, às vezes ser feliz é
mais importante do que brigar para saber quem tem razão; - Manter ativa a
paixão reafirma sentimentos de proximidade e carinho.
- E por último: comprometimento. Pessoas cujos
comprometimentos sejam fracos interpretam o comportamento do seu parceiro mais
negativamente, opõe com o tempo pode se destruir uma relação. Quando se tem
firme intenção de manter um relacionamento, os problemas conjugais são mais
facilmente relativizados.
Adolescentes
nascidos prematuramente podem ter dificuldades cognitivas e de aprendizagem
devido a alterações sutis na neuroquímica cerebral, microestrutura e / ou
conectividade neural. Adolescentes nascidos antes ou na 37ª semana também têm
baixos níveis de cortisol, um hormônio que desempenha um papel crucial na
consolidação de novos conhecimentos.
Uma nova
pesquisa da Universidade de Adelaide tem demonstrado que os adolescentes
nascidos prematuramente podem sofrer problemas de desenvolvimento cerebral que
afetam diretamente a sua memória e capacidade de aprendizagem. Esta pesquisa,
conduzida por doutores da Universidade de
Adelaide Robinson Institute, mostra reduzida "plasticidade" nos
cérebros de adolescentes que nasceram prematuros (antes ou às 37ª semanas de
gestação). Os
resultados da pesquisa foram publicados hoje no Journal of Neuroscience .
"Plasticidade
do cérebro é fundamental para o aprendizado e a memória por toda a vida",
diz a Drª. Jarro. "Ele permite que o cérebro reorganize-se, respondendo às mudanças de
comportamento, meio ambiente e estímulos, modificando o número e a força das
conexões entre os neurônios e áreas diferentes do cérebro. Plasticidade é
também importante para a recuperação de danos cerebrais".
"Nós
sabemos de pesquisas anteriores que crianças nascidas pré-maturas, muitas vezes,
apresentam dificuldades no desenvolvimento motor, cognitivo e na aprendizagem. O crescimento do cérebro é
rápido entre as 20ª e 37ª semanas de gestação, e nascer prematuro pode alterar significativamente a microestrutura do cérebro, conectividade
neural e neuroquímica".
"No
entanto, os mecanismos que ligam esta fisiologia cerebral alterada com
resultados comportamentais - como problemas de memória e de aprendizagem - têm
permanecido desconhecido", diz a Drª. Jarro.
Os
pesquisadores compararam os adolescentes nascidos prematuros com os nascidos em
tempo normal. Usaram uma técnica não-invasiva de estimulação magnética do
cérebro, induzindo respostas do cérebro para se obter uma medida da sua
plasticidade. Os níveis de cortisol, normalmente produzidas em resposta ao
stress, também foram medidos para melhor compreender as diferenças químicas e
hormonais entre os grupos.
"Os
adolescentes nascidos prematuros mostraram claramente neuroplasticidade
reduzida em resposta à estimulação do cérebro," diz a Drª. Jarro. "Adolescentes
prematuros também tinham níveis baixos de cortisol na saliva, o que foi
altamente preditivo desta resposta cerebral reduzida. Muitas vezes as pessoas
associam o aumento do cortisol ao estresse, mas flutua acima e abaixo
normalmente, ao longo de cada período de 24 horas e isso desempenha um papel
crítico na aprendizagem, na consolidação de novos conhecimentos na memória e na
posterior recuperação dessas memórias. Isso pode ser importante para o
desenvolvimento de uma possível terapia para superar o problema
neuroplasticidade”, diz ela.
Portanto, as
alterações cognitivas de bebês nascidos prematuros, em geral surgem mais
tardiamente, afetam especialmente funções cognitivas, como a memória e/ou
linguagem, envolvendo principalmente a função de processamento simultâneo e o
processamento de informações complexas que requerem raciocínio lógico e
orientação espacial e que podem estar associadas a perturbações de déficit de
atenção.
O presente
estudo vem ressaltar o que Zomignani et al (2009, p. 203) já haviam publicado
sobre o desenvolvimento cerebral de recém- nascidos prematuros,
... a prematuridade pode levar a alterações anatômicas
e estruturais do cérebro devido à interrupção das etapas de desenvolvimento
pré-natal, a qual prejudica a maturação desse órgão no período pós-natal. Tais
alterações podem causar déficits funcionais e as crianças nascidas prematuramente
estão mais sujeitas a problemas cognitivos e motores, assim como às suas repercussões
nas atividades de vida diária e nas atividades escolares, mesmo na adolescência
e idade adulta.
ZOMIGNANI, Andrea. ZAMBELLI, Helder. ANTONIO,
Maria. Desenvolvimento cerebral em recém-nascidos prematuros. Revista Paul
Pediatrica. 2009. Disponível on line em > http://www.scielo.br/pdf/rpp/v27n2/13.pdf
Segundo cientistas, dormir menos do que cinco horas e meia por noite, pode provocar o aumento de peso. Os especialistas afirmaram que mesmo com uma dieta saudável e prática de exercícios, a falta de sono causa alterações no metabolismo que levam ao ganho de alguns quilos. As informações são do Daily Mail. A equipe de pesquisadores acredita que isso pode explicar porque as pessoas tendem a engordar quando envelhecem e muitas vezes lutam para conseguir dormir o suficiente durante a noite. Os pesquisadores descobriram que quando as pessoas são privadas de sono a taxa de metabolismo cai 12%. A descoberta também poderia explicar por que os trabalhadores noturnos que lutam para dormir durante o dia são mais propensos a estar acima do peso. Os acadêmicos de Boston compararam os efeitos do sono em 21 voluntários em mais de seis semanas. Eles começaram tendo dez horas de sono por noite, em seguida, o tempo foi reduzido a um pouco mais de cinco horas e meia, a qualquer momento durante o dia. Por vezes, os voluntários tentavam cochilar durante o dia quando o relógio biológico indicava que deveriam estar em alerta. Calculou-se que quando os voluntários dormiam menos de cinco horas e meia, eles queimavam 120 quilocalorias a menos naquele dia. Ao longo de um ano isso leva a 12,5 quilos a mais.